O Voadeira Estradeira nasceu um blog sobre viagens (período incrível!). Depois se tornou um breve diário pré-casório e compartilhamentos sobre a maternidade. Agora ele se transformou em meu principal projeto: criação, produção e estudo de literatura. Muito bem-vindos!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Por mais sorvetes de casquinha...

Todo mundo fica mais leve com um sorvete de casquinha na mão.
Um dia desses passeando no shopping vi dois homens adultos, de crachá, apressados, talvez voltando do almoço, cada um com uma casquinha nas mãos. Lambidas rápidas entremeavam a conversa.
Não dá pra ser sério com um sorvete de casquinha na mão.
E pra que ser sério o tempo todo?
Minha avó dizia que se sentia a mesma menina de sempre, aí quando olhava no espelho se espantava. Nossa! Já era uma senhora de 80 anos! Ela vivia esquecendo disso. A verdade é essa, nossa essência é o que é seja lá que idade carregamos. Aí com um sorvete de casquinha viramos meninos e meninas de novo. Um 2017 com mais sorvetes de casquinha pra você e pra mim!

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Coisas que você vai aprender com seu filho

O Miguel tem me ensinado, e muito!
Depois da maternidade você nunca mais vai ter o mesmo tempo - na verdade ele não é mais seu. Dias e noites, tudo agora gira em torno da pessoinha que chegou e se apropriou de todas as suas horas, minutos e de toda a sua energia.
Outra coisa: se você já era uma pessoa prática, vai aprimorar ainda mais essa habilidade, se não era, vai aprender a raciocinar por esquemas, necessidades e prioridades. Qualquer atividade cotidiana será regida por um 'antes faço isso', 'depois faço aquilo' e também pela série de perguntas como 'é necessário mesmo?' ou 'posso deixar para lá'?
Sua mente vai mudar, não sei bem como, mas vai. Seu sono vai ser interrompido muitas vezes e preocupações com febre, alimentação e epidemias vão aumentar muito. Quinze minutos nunca mais serão corriqueiros, muitas vezes eles salvarão seu dia.
Se você ficava doente todo ano, vai perceber que quando se deu conta, não adoeceu - comigo foi assim, minha rinite anual na entrada do outono não apareceu esse ano, na verdade nem lembrei dela! Mães ganham resistência...
Na verdade seu eu não é mais só seu. Você vai até se ressentir e sentir falta dos dias só para você. É que você não tem a mesma importância - há um ser dependente e adorável que agora consome toda sua energia vital e que te faz, mesmo depois de uma noite em claro, seguir a vida, afinal, bebês acordam cheios de necessidades na manhã seguinte e você precisa ser forte e resistir para atender a cada uma delas.
Vai ser testada muitas vezes, principalmente no grau de sua paciência. O Miguel tem revelado meu gênio irado, impaciente e perfeccionista, que preciso lapidar para ser uma mãe mais calma e equilibrada.
Você vai valorizar ações simples que facilitam sua nova fase de vida. Um colo por dez minutos enquanto você lava o banheiro, uma ajuda com as compras, um presente para seu filho, um banho mais demorado, a aula de pilates...Tudo isso vai te aliviar e encher seu coração de gratidão. Nada é para você, mas ao mesmo tempo é.
Pegar coisas no chão, organizar bagunças, limpar melecas, sua habilidade de manipular frutas e legumes que não gostava vai expandir, você provavelmente vai ter banana entre os dedos, mamão nos cabelos e sua roupa sempre vai esconder uma mancha de algo incógnito. Também vai olhar com admiração as mães de dois ou três filhos... uau! Como elas conseguem?
Você vai ouvir a mesma música zilhões de vezes, vai ter que contar histórias quando sua vontade era fechar os olhos e simplesmente dormir. Vai caminhar pela casa escura com o bebê nos braços, muitas vezes chorando, e ao invés de gritar de raiva e sono, vai começar uma canção para ele se acalmar.
Doação, você não é mais dona de nada, tudo o que é seu agora é para ele, vai doar cada segundo de sua vida, e vai adorar porque depois de um tempo você perceberá sua imensa capacidade de aprender, de se desprender e de se doar cada vez mais para o outro. Essa prática diária vai te levar a outro lugar em você mesma, e apesar de todo esforço e cansaço, esse novo lugar em você irá te fazer uma pessoa um pouco melhor, mais próxima do real propósito de cada ser nesse mundo - o de se dar para alguém, voluntariamente, e de viver para algo que não é apenas você mesma. Sim, nossos filhos nos ensinam, e muito!


segunda-feira, 7 de março de 2016

No forno!!!

Dois livros infantis já estão prontinhos para finalização - ilustração e impressão. 
As janelas e A bexiga amarela 
Quer apoiar a literatura infantil?
karinamuller@yahoo.com.br 


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Premiação

Muito feliz!
Ontem foi uma noite para festejar na premiação do II Concurso Prosas e Versos da APVE. Nós, da Litheratrupe, fomos premiadas com nossos textos e poemas. Eu ganhei o 1ª lugar na Prosa, minhas queridas amigas do grupo, Adriana Ribeiro e Lislaine Yeda levaram prêmios com suas poesias. Grata por esse momento tão especial. Ganhamos exemplares do livro, que ficou lindo! A nossa querida Rita Elisa Seda estava lá prestigiando nossas conquistas. Foi demais! Minha família também esteve presente. Uma noite linda!










sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Novidades: fevereiro 2016

Em breve novos livros!
Em produção, criação e captação.
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Entre em contato.
Muitas ideias e histórias para colocar no papel.
karinamuller@yahoo.com.br

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Maria e o Tapeceiro

Meu conto publicado originalmente no blog da Litheratrupe, que faço parte com muito orgulho!
Maria e o Tapeceiro

Mais um ano ia se findando sem sinal de boas notícias. Tempo difícil de perda para Maria. Já fazia alguns anos. Aquele cinza no olhar que não havia quem pudesse tirar.
A casa, os móveis, as cortinas, tudo sem vida e brilho algum. Casa sem ninguém é só parede e teto, não tem serventia. Casa de verdade tem gente falando e comendo. Briga e pazes quase ao mesmo tempo. Risadas, bolo pela metade, torneira pingando, varal cheio, toalha molhada, fogão sujo. Mas, Maria estava só, mais um ano. A janela mostrava seus dias passando sem alegrias que ela não queria mais ver, nunca abria as cortinas.
Ficou ali, encerrada na tristeza. Ele tinha partido para nunca mais, pelo menos nessa vida. E quem pode prever esses acontecidos? Mas, como doía! Dor latejada sem fim. Poucas coisas mudavam seu humor, e pouquíssimas a deixava feliz, um gole de café bem quente, passado na hora – e bordados. Entrelaçar as linhas em um vai e vem de laços e entrelaces acalentava seu coração partido. Um café forte e bem quente abraçava a frieza da solidão. Mas, para que ela servia agora?
E assim passava seus dias, bordando, tecendo, criando laçadas coloridas entre goles de café quente em seu mundo em branco e preto. Mas, nessa vida quem sabe de tudo que vai acontecer? Na verdade sabemos é muito pouco sobre os acontecidos. Enfim, ela não sabia, mas aconteceu. E foi de repente.
De repente para Maria, porque para o Grande Tapeceiro foi mais um ponto em seu enorme e quase infinito bordado. Sim, Ele é um exímio artesão e tece cuidadosamente a tapeçaria da vida de cada um com divina precisão. Seus dedos de ouro, lá na cidade celestial, trabalham em todos os tapetes que permitem o seu árduo labor. Fios, tramas, nós, pontos, às vezes duvidosos, o tempo passa e com ele mais um trecho desse entrelace que muitas vezes não compreendemos – pois às vezes fica tudo tão emaranhado! Não há quem entenda aonde irá chegar.
Voltemos à Maria:
Em uma tarde nublada e cinza como todas as tardes de Maria, alguém bateu à porta. Era uma jovem com uma criança nos braços. Vizinhança que não parava de mudar. Maria nem bem guardava uma feição, já havia outra no lugar. A moça, encabulada, pedia açúcar para a mamadeira da menina que, nos últimos tempos andava abatida com uma tosse persistente. Pequena ainda, dois anos no máximo.
Leite com calda de açúcar queimado aliviava o mal estar, já que dinheiro para remédios era pouco, quase nada. E a moça, mãe devotada, explicava com detalhes que o tal leite com açúcar a fazia feliz, aliviava os ânimos. Maria se surpreendeu consigo mesma, quando olhou para a menininha e, com um sorriso furtivo, confidenciou:
_ Comigo funciona com café!
Algo naquela menina ensolarou sua alma e a fez lembrar-se de sorrir outra vez. Fazia tanto tempo! Enquanto pensava entrou às pressas para buscar o açúcar. Que a vizinha batesse sempre que necessário, recomendou. Lembrou de como era com José, sempre sorridente por minúcias, por quase nada. Gostou de ressorrir. Até lembrou que o Natal se aproximava e, na manhã seguinte, enquanto bordava, se pegou pensando em algum motivo infantil para a menininha da vizinha. Parece que tinha acordado para as alegriazinhas da vida outra vez.
_ Uma vidinha tão recém-chegada passando necessidades!, pensou.
Resolveu costurar para ela algumas mudinhas de roupas. Vestidinhos bordados, uma fita para o cabelo. Pensou em seus filhos há tempos já crescidos e caídos no mundo – trabalho no estrangeiro, família longe em outro estado... E ela ali, voltando a se preocupar com meninices e cuidados com crianças, as suas já tão crescidas e independentes.
Gostou de reviver.
Se aproximaram as vizinhas. Mãe e filha sem pai. Ela sem o marido. Marcaram a ceia natalina juntas – um assado que perfuma a casa e um arroz colorido já era o bastante para a data. Desempoeirou a árvore de Natal.
_ Criança precisa de bolinhas de Natal e imitação de neve, um pouco de brilho e ilusão, meditava.
Mas, quem se via admirando a antes tão exuberante árvore era ela mesma. Estrela dourada na ponta... O Presépio! Na outra manhã virou caixas e sacolas em busca dele. E achou! O Cristo um pouco descorado, um pastor lascado na mão do cajado. Não importava! Ainda era um presépio! Montou embaixo da árvore com festão verde metálico circulando a cena de Belém. O menino! Nascia todo ano e ela ali, encarcerada, na sombra de sua perda. Entendeu porque o menino nascia outra vez e outra e outra...
Bordava e pensava – tinha tanto a fazer agora! Os preparativos, o tempero do assado, os presentes... Para a menina um vestido branco bordado de florzinhas vermelhas miúdas. Para a moça uma faixa para o cabelo bordada com rosas mais sóbrias. Também ganhou o seu, um espelho ornamentado.
A ceia de Natal, a primeira desde a partida de José, aconteceu como deveria. Cheiro de assado, conversas até bem tarde e desembrulhar dos pequenos presentes. Música! Risadas, casa iluminada com portas abertas até bem tarde. A casa revivia também, junto com ela.
Janelas e cortinas abertas, sol batendo no tapete da sala, música, panelas fumegando e bolos no forno.
É que o Tapeceiro trabalha pelo avesso. E quem olha assim, de relance, até acha que está tudo perdido. Mas, quando se olha o direito do tapete consegue-se, enfim, compreender as voltas, entrelaces e laçadas desse maravilhoso artesão. Maria se pegou pensando Nele, o grande bordador sempre a surpreender. Sim, naquele Natal teve um vislumbre do lado direito de seu tapete. Sua vida continuava e ela precisava seguir em frente. O emaranhado de fios embaraçado começava a fazer sentido enfim. Tinha que viver ainda, e deixar o menino nascer em sua vida outra vez.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Jornal do Anjo

Conheci Anjo em Angola, em 2011, seu sonho era ser jornalista. Durante o mês que estive lá dei um caderno para ele escrever suas primeiras histórias. O que segue foi o resultado de seus escritos, que transformei em um jornal (que foi entregue a ele pelas mãos do Dan Oliver), que voltou a Angola anos depois. :) Em breve notícias do nosso Anjo! 




Texto 3 - Jornada

                Pressão.
                Preocupações.
                Ansiedades.
                Nem tudo são flores na maternidade.
                Nos desdobramos em novas funções e sofrimentos.
                Mas, não há nada mais arrebatador que virar mãe.
                Descobrimos um amor profundo -  apesar das dores e aflições.
                Nos vemos mais fortes, não por nosso próprio mérito.
                A força vem da necessidade desse ser tão dependente e frágil e indefeso e tão seu..
                Que me foi confiado por obra de Deus.
                Pressão.
                Preocupações.
                Ansiedades.
                Que grande jornada é a maternidade!


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Palestra Um Novo Jardim

Foi em agosto, 2015, na Biblioteca Pública Cassiano Ricardo à convite da querida Mazé. Conversei sobre o processo de criação, escrita e publicação do meu livro com os alunos da E.E Olimpio Catão, do centro de SJC. Pense em um momento bom! o Miguel ainda estava na minha barriga :)
Estou à disposição para conversar sobre o livro e novos projetos. Um dedo de prosa é sempre bom!
karinamuller@yahoo.com.br










segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Texto 3 - Espero

Espero

                De repente não sou mais tão importante.
                Tudo o que é meu pode esperar.
                Há alguém em minha volta, que precisa de mim o tempo todo. Esse ‘alguenzinho’ chegou e ocupou tudo o que existe, tudo ao meu redor.
                Poesia, beleza, entrega, amor incondicional e um enorme e constante cansaço!
                A cabeça divaga nos momentos de sono e tantos sentimentos se misturam.
            Saudade da barriga, vontade de voltar ao trabalho e produzir, medo de que algo dê muito errado e que de repente esse bebezinho recém chegado não esteja mais aqui. Vontade que o tempo voe e o faça crescer logo.
                Ansiedade para descobrir como ele será mais velhinho (com oito meses, por exemplo), seus primeiros passos, sua falinha, seu jeitinho único...
                Soneca de exaustão. Acordo num salto. Mamar de novo.
                Mãe – sou mais uma de tantas no mundo.
                Espero ser o suficiente para o meu pequeno.
                Espero estar aqui até muito tempo mais pra frente.
                Espero vê-lo menino – adolescente – jovem – um homem.
                Espero que ele seja feliz nesse trajeto.
                Espero. Hoje espero tanto! Espero tudo!
                À espera do futuro. Espero ele dormir, acordar, espero a próxima mamada, a outra troca de fralda. Espero acertar!


Texto 2 - Um lugar

                                                                              Um lugar      
Um lugar que chove verde. Folhas secas, corredeira a passar, uma sombra, um quintal.
No varal roupas brancas estendidas brincam com o vento.  A casinha no meio da imensidão viva, verde, molhada, musicada pelos passarinhos. Pedras, pássaros. A vida correndo livre sem hora para terminar. Nesse lugar que chove verde me vejo menina outra vez. Tanta gente querida ao redor. Gente que o tempo levou, mas não hoje.
Hoje, nesse terreiro batido de chão rodeado de paineiras robustas sou outra vez a menina colecionadora de painas em vidros de maionese. Maria trabalhadeira, dentro da casinha, às voltas com o almoço. Tem tanto serviço! Será que um dia parou para ouvir o sabiá?
Um lugar que chove fino. A chuva me alenta – a corredeira me leva para esse lugar chovido de lembranças, de tempos, de lugares. Não é nostalgia. Não era totalmente perfeito - mas nessa terra de paineiras e corredeiras me encontro com as velhas raízes.
Casa velha, parede e meia com outras, todas elas igualzinhas construídas há muito tempo. Terreiro farto, jardim a florescer. Flores azuis, trevinhos úmidos, beijinho de estudante coloridos... Inúmeras florezinhas sem valor. As roseiras, de um rosa desbotado e alegre, crescem às dúzias espinhando doído os desavisados. Também são antigas moradoras daquele jardim.

 A corredeira é canção e vozes brotam de suas águas. A paineira me conta que o tempo passa rápido – talvez ela fique mais, mas eu, menina, moça, mãe ou senhora, muito não vou durar. Aos poucos como Maria, Dito, Zé, Mariinha... Aos poucos vamos apagando com o tempo. Mas, nesse lugar chovido de tudo a corredeira seguirá a passar e, a paineira, lá do alto, robusta, vivida, envelhecida, sofrida pelo vento e pela falta de chuva, vai colecionando outras décadas e a tudo segue a observar.  

Texto 1 - Nascidos

Vou começar a postar alguns textos meus.
Segue o primeiro da série:

Nascidos      
Ideias.
Projetos.
Sonhos traçados em um diário antigo – aspirações de menina.
Quando esse dia chegar...
Quando será?
Será que virá?
Semanas, meses, anos, tempo que se esvai.
O tempo voa, mas entre suas asas, quantos dias vividos, quantas histórias e vida a desenrolar...
Encontros, desencontros, reencontros
Até que o dia sonhado enfim se torna dia acontecido
Chegando assim, de supetão, atropelando os dias planejados pelo imprevisto
E eu que era apenas uma aos poucos vou me dividindo – gerando em mim outro ser, não eu, alguém que ainda não conheço, mas que já amo mesmo sem ver.
Um pulsar, nada mais.
Depois a descoberta!
Crescimento e primeiros sinais.
As formas aumentam e se torna presença física.
Esse outro vai ficando mais forte, mais presente e as longas horas em sua companhia se tornam reais – sim, não estou mais só!
Apenas alguns dias me separam desse novato já tão meu.
“Quem é como Deus?”, esse é seu nome!
Ninguém meu filho! Ele é o “Eu Sou”, não há outro como Ele.
E as horas de espera se tornam puro deleite.
Sonhos novos.
Projetos novos.
Ideias novas.
Não sou mais a mesma de antes.
Também ganhei um novo nome.
A chegada dele também me faz nascer – uma mãe a mais no mundo.
Te espero para caminhar contigo mais um trecho dessa estrada.

E que a viagem seja longa! 

Um Novo Jardim

LIVRO: Um Novo Jardim (2014) 
SINOPSE: O livro é um Ensaio Pessoal de transformação, onde a atriz, jornalista e escritora Karina Müller relata sua experiência de viagem durante uma crise de depressão, em 2004. Inspirada a ir sozinha para o Chile de ônibus, a escritora encontrou, além da Cordilheira dos Andes, uma nova forma de enxergar seu mundo em preto e branco, o amor de Deus e a capacidade de se alegrar com as coisas simples. O livro foi editado de forma independente e está a venda com a escritora através do e-mail: karinamuller@yahoo.com.br ou na livraria Luz e Vida, no centro de São José dos Campos. 
Em breve novas publicações...