Começamos essa conversa lá no Instagram, mas agora prometo abastecer o blog semanalmente com conversas sobre a vida de Voadeira Estradeira (Literatura, Arte, Educação, Viagens e Filhos), mesmo quando está em Home Office com filhos...Fases, né?
Devorei o livro da Pamela Druckerman quando ainda estava grávida no Miguel (2015). Quantas expectativas... prometi seguir à risca muitas dicas pertinentes da autora. Então, não rolou... Por ser ansiosa, me vi com uma enxurrada de vida real e angústias maternas para administrar, mas isso aqui é assunto para outro texto (as expectativas e realidades da mãe de primeira viagem), se você é uma delas, bem-vinda ao clube!!!! ;)
Mas, sobre o livro, creio que alguns pontos são realmente interessantes e merecem uma reflexão, a autora, como americana vivendo na França, percebeu alguns comportamentos muito negativos na maneira dos pais americanos criarem seus filhos - lendo a descrição, sinto que nós, mães e pais brasileiros, somos muito americanizados em quase tudo (desde os filmes e séries até os padrões de consumo exagerado) e também em como vemos nossos filhos.
Ela, em um local diferente (onde a grama sempre é mais verde, claro!) percebeu pontos chaves que talvez mudem um pouco a nossa maneira de olhar a infância dentro de casa, com essas pessoinhas que ocupam todo nosso tempo e energia. Então, vamos lá:
- Crianças não são o centro da família - verdade! São fundamentais, são nossa herança, nossos amados, mas temos vida, temos nossa individualidade, somos esposas, profissionais, amigas, filhas, irmãs, enfim...
- Não somos perfeitas, nem nossos filhos, criados por seres imperfeitos, como seriam diferentes?
- Faça das refeições momentos especiais - isso tenho aplicado desde a Pandemia! Sentamos à mesa da cozinha, comemos e conversamos. Tem dias difíceis, dias que não rolam direito, mas a constância funciona e há dias que conversamos sobre muitas coisas que em outro ambiente não seria possível.
- Ouça as crianças, e faça-se ser ouvida! Somos modelos para nossos filhos, estamos guiando seus passos e estamos na frente (não por sermos melhores) mas porque já vivemos muito mais. Não deixe rolar solto, não satisfaça todos os desejos... isso será terrível no futuro.
- Encare as birras como uma forma de expressão (ou falta dela) e não como algo para te atingir pessoalmente (esse é meu desafio atual rs).
Força pra nós!
E o bolo... hum... vale a pena!